Experiências do Grupo Operativo com viventes de rua no CISARTE¹

Motion speed effect with City Night
Eroy Aparecida da Silva
Maria de Lurdes S. Zemel
Darcy da Silva Costa
1. INTRODUÇÃO

A história sobre a vivência humana em grupo é antiga e data da fase pré-civilizatória, ainda que caracterizada pela anomia. Entretanto, foi na fase civilizatória que esta prática mostrou sua importância tornando-se uma experiência gregária na vida das comunidades rurais e urbanas. Assim, tanto o grupo como a comunidade, passaram a ser uma unidade primária fundamental para a vida em sociedade. Os grupos em diferentes culturas assumem dinâmicas multivariadas. Entretanto, é necessário fazer uma distinção entre os grupos sociais, como agrupamentos naturais das experiências humanas, para valorizar a importância do grupo nos processos psicoterapêuticos.  A partir do início do século XX, uma variedade ampla de intervenções em grupos psicoterapêuticos se desenvolveu, seja a partir da psicanálise, seja passando pela psicoeducação, psicodrama, psicologia humanística, terapia cognitivo-comportamental, refletindo as diferentes raízes históricas das psicoterapias grupais. Citaremos alguns dos principais nomes que fizeram diferença nos estudos sobre grupos no cuidado com a saúde mental ao longo dos anos: Pratt, em 1905, trabalhou com pacientes tuberculosos no sistema de “classes coletivas”; Marsh trabalhou com “doentes mentais”, com a ideia de que eles teriam sido adoecidos pelo “grupo multidão” e assim deveriam ser curados; Lazell, já em 1921, falou dos efeitos físicos das emoções para epiléticos e pacientes com hipertireoidismo através de palestras; Moreno, em 1925, trabalhou com grupos de prostitutas e de crianças, buscando a catarse mental e a espontaneidade da pessoa; Slavson, em 1934, introduziu o princípio do pequeno grupo e, em 1940, fundou o grupo de Palo Alto com Virginia Satir e Jav Hayley, fazendo pesquisas sobre comunicação e terapia familiar; Kurt Lewin substituiu o conceito de classe pelo conceito de campo e integrou as ciências sociais no estudo dos grupos; Bion pesquisou sobre a liderança nos grupos, primeiro no hospital psiquiátrico durante a II Guerra, e depois na Clínica Tavistock; com Foulkes, em 1962, surgiu na França a análise institucional, ele foi seguido por Deleuze, Guattari, Pontalis, Anzieu, Käes, dentre outros (Py et al.,1987 p.21-31).

Na América Latina iniciamos os trabalhos grupais na década de 1950 com a ideia de que esta era uma psicoterapia menor (Py et al.,1987) pois a princípio a proposta estava em desacordo com o modelo analítico clássico. Entretanto, com o decorrer dos anos, esta passou a ser incorporada a vários serviços de cuidado em saúde mental, inclusive no Brasil. Enrique Pichon-Rivière teve uma importância de destaque na América Latina para o desenvolvimento de trabalhos em grupos com propostas terapêuticas, destacando o que denominou de Grupos Operativos. Este autor, considerando o contexto socioeconômico vigente no nosso continente, defende em seu pensamento que a compreensão do que ocorre em um grupo, exige um “olhar duplo sobre os sujeitos e os grupos”. Pichon-Rivière chama atenção para a compreensão de dois eixos: o vertical, que diz respeito a cada pessoa do grupo, distinto e diferenciado do grupo e o horizontal, que se refere ao grupo pensado em sua totalidade (Castanho, 2012). A técnica de grupos operativos foi criada em 1946, na cidade de Buenos Aires para um serviço de adolescentes de um hospital neuropsiquiátrico para homens. Sobre esta técnica, nos diz Pichon-Rivière:

“a técnica de grupos criada por nós, chamada de grupos operativos, se caracteriza por estar centrada em forma explícita em uma tarefa que pode ser a aprendizagem, a cura no sentido dos grupos terapêuticos, o diagnóstico das dificuldades de uma organização de trabalho, a criação publicitária etc. Sob esta tarefa explícita subjaz outra implícita, que aponta a ruptura, através do esclarecimento das pautas estereotipadas que dificultam a aprendizagem e a comunicação, significando um obstáculo frente a toda situação de progresso e mudança; ao coordenador cabe no grupo o papel prescrito: de auxiliar os membros a pensar, abordando o obstáculo epistemológico configurado pelas ansiedades básicas.”

(Pichon-Rivière,1975)

Este artigo tem por objetivo contextualizar brevemente a vivência de rua no Brasil e na cidade de São Paulo e discutir a experiência do grupo operativo no Centro de Integração pela Arte Cultura Educação e Saúde (CISARTE) realizado por duas psicólogas, militantes da ABRAMD e do Coletivo Intercambiantes Brasil – núcleo São Paulo, com a participação pontual e a autorização da coordenação do espaço.

2. O CENTRO DE INTEGRAÇÃO PELA ARTE, CULTURA, SÁUDE E EDUCAÇÃO (CISARTE): PARADIGMAS DO TRABALHO  

“O sistema não teme o pobre que passa fome,

teme o pobre que sabe pensar”

Paulo Freire

O CISARTE está localizado em um espaço subterrâneo, de 1600 metros, no Viaduto Pedroso, no Bairro da Bela Vista, no centro da cidade de São Paulo. Este local é também a sede do Movimento Nacional da População de Rua (MNPop-rua). Visa ser uma referência na criação de um paradigma no trabalho com a população em situação de rua, denominado por nós de “viventes de rua”, através de uma atuação pautada pela justiça social, garantia de direitos, redução de danos, práticas solidárias colaborativas e construção de autonomia desta população, baseado no respeito, ética, solidariedade e transparência com participação da própria comunidade. Trata-se de um espaço de acolhimento e inclusão das pessoas vulneradas vivendo nas ruas e ou em centros de acolhimento, onde estas podem ler, participar de oficinas, rodas de conversas, sessões de práticas integrativas de saúde (massagem, acupuntura, terapia comunitária), laboratório de informática, mini academia ou apenas descansar. Além disso, tem como aspiração congregar a história dos movimentos das lutas por moradia na cidade, tanto através dos arquivos documentais, como propiciando espaços de articulação e organização, através de encontros das lutas organizativas desta população tornada invisível. É um espaço porta-aberta para as pessoas que estão vivendo nas ruas, voltado para as seguintes pautas de lutas uníssonas e a luta nacional do Movimento Nacional da População de Rua (MNPop-rua): enfrentamento da desigualdade e exclusão social, construção e ou resgate da cidadania, redução de danos, moradia digna, porta de saída através do trabalho, geração de renda, educação e arte-cultura. Neste espaço solidário as atividades são realizadas visando o cuidado e atenção da população vulnerada, os viventes de rua, muitos deles fazendo uso de substâncias. O trabalho acontece respeitando a autonomia das pessoas com a finalidade de cuidar em liberdade, premissa básica da luta antimanicomial. Além disso, vem somando esforços para aperfeiçoar e cuidar de suas instalações para que a população vulnerada possa sentir bem-estar. Desde 2016, o espaço tem sido um polo transformador da realidade dos viventes de rua.  É referência na criação de um novo paradigma no trabalho, através de uma atuação pautada pela justiça social e democracia (Silva, Duque, Zemel, Costa e Inácio, 2021; Silva e Costa, 2022). 

3. A VIVÊNCIA DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO – TEMPOS PÓS-PANDEMIA AGUDA COVID-19

“A democracia é a invenção constante de direitos e um de seus maiores desafios é tratar como cidadãos aqueles que estão em maior desvantagem e construir com eles um futuro marcado pela cidadania, a autonomia e a liberdade”

Marilena Chauí

A crise social e econômica agudizou demasiadamente no Brasil em meio da pandemia, elevando o número de pessoas vivendo nas ruas, incluindo mulheres e famílias. É notório nas grandes cidades inúmeras barracas aglomeradas nas avenidas, marquises, túneis e ou pessoas dormindo ao relento nas calçadas. As estimativas do número de viventes nas ruas no Brasil são de aproximadamente 221.869 pessoas, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA (dados de 2020). Entretanto, estes dados já se encontram subestimados, pois segundo o Movimento Nacional da População de Rua, este número pode ultrapassar 500.000 pessoas, pois cotidianamente é crescente a quantidade de pessoas que, devido o desemprego, passa a morar nas ruas.

” É importante ressaltar que a cidade de São Paulo é considerada a “capital financeira” do Brasil, entretanto, paradoxalmente, é onde está a maior concentração de pessoas vivendo nas ruas em situação de miserabilidade.”

A cidade de São Paulo é considerada a principal e mais populosa cidade do Brasil. Está localizada na região Sudeste, do Estado de São Paulo, ocupando uma área de 1.522,986 km², com uma população estimada de 12.325.232 habitantes, representada por 47% de homens e 53% de mulheres. Possui uma grande produção econômica, o PIB gira em torno de 389 bilhões e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,80; 63% das multinacionais instaladas no Brasil estão na cidade de São Paulo. Embora seja considerada a décima cidade mais rica do mundo, estão aqui presentes as maiores taxas de violência, homicídios, encarceramentos e pessoas vivendo nas ruas. O salário médio das pessoas é de 4,3 salários-mínimos, sendo que 31,6% da população paulistana sobrevive com meio salário-mínimo (Silva, Duque, Zemel, Costa e Inácio, 2021). É importante ressaltar que a cidade de São Paulo é considerada a “capital financeira” do Brasil, entretanto, paradoxalmente, é onde está a maior concentração de pessoas vivendo nas ruas em situação de miserabilidade. De acordo com o levantamento oficial realizado em janeiro de 2022 pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), nos últimos dois anos, houve um aumento de 32% e aproximadamente 31.884 pessoas vivem nas ruas. Estes dados, entretanto, foram confrontados com os do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População de Rua (POLOS-UFMG) que apontou que, apenas na cidade de São Paulo, 42.240 pessoas habitam nas ruas. As estimativas do Movimento Estadual da População em Situação de Rua (MEPR-SP) são de que aproximadamente 66.280 pessoas estão vivendo hoje nas ruas. Os cálculos são realizados levando em consideração os atendimentos para documentação e a entrega de marmitas. O MEPR-SP foi fundado em 2000 e presta atenção social e jurídica à população em situação de rua. As discrepâncias em relação aos dados apontam as dificuldades em mapear a heterogeneidade desta população tornada invisível, composta de pessoas negras, sem instrução, vulneradas e cada vez mais desprovidas dos direitos básicos.

4. EXPERIÊNCIAS DE GRUPO OPERATIVO COM VIVENTES DE RUA NO CENTRO DE INTEGRAÇÃO PELA ARTE CULTURA EDUCAÇÃO E SAÚDE (CISARTE).

“Estava pensando nos grupos e de repente me dei conta:

como é difícil manter-se em situação. Muitos querem dela tirar-nos.

… Conta-nos Sartre e outros também, que os grupos primeiro se formam, do coletivo (série) tentam sair, reúnem-se aqueles que conseguiram com o OUTRO falar.”

Nascemos geralmente em uma família e seguimos nossa vida precisando do grupo familiar ou institucional para a nossa sobrevivência, mas, sempre é muito difícil para nós a manutenção dessa qualidade de relação grupal, como já diz a poesia acima. Depois da família, seja a família de origem ou a família estendida, vamos nos agregando às pessoas por afinidades ideológicas, políticas, filosóficas ou afetivas. Foi assim que nasceu um coletivo chamado Intercambiantes Brasil. Esse coletivo, que tem representação em todos os Estados brasileiros “declara sua determinação em fomentar e defender políticas, intervenções e cuidados, no campo de álcool e outras drogas, apoiados nos princípios gerais da Ética, da Bioética e dos Direitos Humanos” (declaração de Salvador- 2017).

No Estado de São Paulo constituímos um núcleo bastante ativo e produtivo e criamos demandas conforme observamos necessidades da comunidade ou respondemos às solicitações vindas da própria comunidade. Nós duas, as autoras, somos as coordenadoras do núcleo de São Paulo. Pela proximidade com o trabalho do CISARTE e nossa observação de que lá se fazia necessário um grupo para a discussão das questões do dia a dia, iniciamos um trabalho com as rodas de conversa baseadas na proposta dos grupos operativos.

Os grupos operativos em formato de rodas de conversa tiveram início no CISARTE em fevereiro de 2021 e até agora somam 15 encontros, com a presença média de 11 pessoas. Desde então, mensalmente, nos reunimos toda segunda sexta-feira de cada mês das 14:00 às 16:00, presencialmente. A coordenação dos grupos cabe às autoras deste artigo, eventualmente outros membros participam conosco, incluindo o coordenador do CISARTE. O tema do primeiro grupo foi: “Como tem sido sua experiência nas ruas nos tempos da COVID?”

“Daí, todos coesos, começaram a fazer queixas dos albergues: “muita sujeira e pouca gente pra limpar…cada um deveria ter um quarto individual…falta política pública…” Nossa intervenção foi no sentido de mostrar que todos somos responsáveis com as falas: “temos de nos incluir, não podemos só colocar no sistema a responsabilidade, pois o sistema somos nós … essa é nossa tentativa de vir conversar, é para estarmos juntos…””

Nesta primeira roda, inicialmente, um grupo defendeu a ideia de que Covid não existia, que seria uma ideia criada pela mídia, outro grupo contou a experiência de ter presenciado mortes na rua e sofrimento com a doença. Daí, todos coesos, começaram a fazer queixas dos albergues: “muita sujeira e pouca gente pra limpar…cada um deveria ter um quarto individual…falta política pública…” Nossa intervenção foi no sentido de mostrar que todos somos responsáveis com as falas: “temos de nos incluir, não podemos só colocar no sistema a responsabilidade, pois o sistema somos nós … essa é nossa tentativa de vir conversar, é para estarmos juntos…” Na nossa avaliação observamos o grupo funcionando em dependência (Bion,1975), quando se vê como incapaz de resolver seu problema e espera que o governo faça por ele.

Nosso trabalho no grupo operativo, assim como todo o trabalho desenvolvido no CISARTE, tem a pretensão de auxiliar o vivente de rua a alcançar sua autonomia. Concordamos com o conceito de autonomia de Kinoshita (2020). Este autor compreende a autonomia como a capacidade de uma pessoa construir normas e ordens para a sua vida no cotidiano, conforme as diversas situações que enfrenta. Assim, não se trata de confundir autonomia com autossuficiência nem com independência” (Kinoshita in: Alencar, Silva e Avarca (2020). Posteriormente, o tema escolhido pelos viventes foi relacionado a questão da moradia associada a saúde, onde foi discutido que caminhos devem ser percorridos para que eles próprios lutem em prol da garantia de direitos, através da participação popular nos movimentos voltados para os próprios moradores. Outros temas, de interesse dos viventes, foram colocados para discussão no grupo: a falta de higiene nos banheiros dos abrigos e a fantasia de que isso seria de responsabilidade do Estado; a desconfiança e a fantasia de que só na rua precisamos cuidar de nossos objetos pessoais; a necessidade da organização da informação sobre as moradias (primeira moradia e outros projetos); a necessidade e o compartilhamento de informações sobre as atividades no CISARTE e na sociedade… e outros.

5. CONCLUSÃO

Observamos através da nossa prática que este tipo de grupo é essencial para os viventes de rua porque ele oferece a todos a possibilidade da manifestação verbal, oferece informações e trata a todos com igualdade. Oferecemos a eles nosso conhecimento e recebemos deles informações sobre a vida e o sofrimento de cada um. Temos sempre em mente que nosso trabalho não é assistencialista, mas sim um trabalho que considera o vivente como um ser humano que precisa ser instrumentalizado para mostrar e exercer suas capacidades.


1- Centro de Integração pela Arte, Cultura, Educação e Saúde


Referências

Alencar, R.; Silva, R.E.; & Avarca, C.A.C. (org.) (2020). Drogas e Autonomia – Interseções entre Clínica e Políticas Públicas. São Paulo: Benjamin editorial.

Bion, W.R. (1975) Experiências com Grupo. Rio de Janeiro: Imago

Broide, J. (org.) (2022). A Psicanálise na Cidade. São Paulo: Escuta

Castanho, P. (2012). Uma introdução aos grupos operativos: Teoria e Técnica. Vínculo-Revista NESME, São Paulo, 9(1):1-60.

Pichon-Rivière, E. (1975). El Processo Grupal – Del Psicoanálisis a la Psicologia Social (I). Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión.

Py, L.A.; Gomes, R. L.; Camara, M.; & Nobre, L. F.; Mascarenhas, E.; Castellar; Pelegrino, H.; Freitas, L.A.; Santos, L. A.; Santos, O.; & Rocha, L. (1987) Grupo sobre grupo. Rio de Janeiro: Rocco

Silva, D.; Zemel, M.L.; Costa D.S.; & Inacio, L. (2021) II Encontro Intercambiantes Brasil: Práticas Nacionais sobre Saúde Mental em Tempos de Necropolítica e COVID 19. Salvador: Editora Oxente

Silva, E.A.S.; & Costa, D.S. (julho 2022) Vozes das Ruas: A experiência do Centro de Integração Arte, Cultura, Educação e Saúde. Relato de Experiência. 8º. Congresso Brasileiro de Saúde Mental – ABRASME. São Paulo


Eroy Aparecida da Silva é psicoterapeuta familiar e comunitária, doutora em Ciências, Departamento Psicobiologia, UNIFESP. Psicóloga da Associação Fundo de Pesquisa-AFIP, ativista social, coordenadora do Intercambiantes Brasil – núcleo São Paulo, membro fundador da ABRAMD (Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas), associada à ABRASME (Associação Brasileira de Saúde Mental) e colaboradora solidária do CISARTE.

Maria de Lurdes S. Zemel é psicanalista da SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise de SP), terapeuta de família, membro da ABPCF (Associação Brasileira de Psicanálise de Casal e Família), membro fundador da ABRAMD (Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas), membro do Coletivo Intercambiantes Brasil, núcleo São Paulo (coordenadora).

Darcy da Silva Costa é coordenador do Movimento Nacional da População de Rua (MNPop-rua) e coordenador do CISARTE.

2 Comentários

  1. Excelente artigo sobre que atualiza de maneira fundamentada a realidade dos “viventes de rua” e apresenta uma experiência humanística, de escuta e promoção dessas pessoas.

  2. Excelente! Precisamos divulgar mais experiências como essas. Por mais difícil que seja a realidade, há possibilidades de intervenção, onde o outro precisa ser estimulado ao protagonismo de investimento, através da apropriação do seu papel no controle social.

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