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Atualizado: há 2 dias

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“Há quem diga que todas as noites são de sonhos.

Mas há também que nem todas, só as noites de verão. No fundo isso não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.”

William Shakespeare


 

 A ABRAMD CLÍNICA SP foi criada diante da observação de que poderíamos apresentar uma forma de cuidado com as pessoas usuárias de substâncias psicoativas que incluísse o pensamento e a abordagem psicodinâmica. Essa iniciativa surgiu da necessidade de integrar saberes clínicos a uma prática mais humanizada, focada na escuta e na compreensão subjetiva do sofrimento. Desde então, temos no nosso grupo de trabalho, sempre a preocupação com os processos de cuidar e produzir conhecimento, ofertar possibilidades de aperfeiçoamento profissional e sustentar o contato com a comunidade externa. 


Uma das formas de aproximação da ABRAMD Clínica SP com a comunidade é através da nossa Revista Quimera. Um espaço dedicado à divulgação de reflexões, pesquisas e compartilhamento de experiências clínicas que atravessam nossas práticas.


Participamos ativamente dos congressos da ABRAMD, espaço fundamental para a construção de saberes, fortalecimento de vínculos institucionais, discussões e trocas sobre experiências e práticas afins, além da elaboração de propostas para políticas públicas. No IX Congresso Internacional da ABRAMD, acontecido em novembro 2023 em Brasília, a ABRAMD Clínica São Paulo se propôs a fazer o atendimento de um CAPS AD, através da oferta de um grupo operativo. A oferta foi aceita pelo CAPS AD Candango e assim realizamos este grupo naquele território. O resultado foi tão positivo que, por sugestão dos técnicos do serviço, montamos uma pequena comissão dentro da ABRAMD Clínica para organizar um curso sobre Grupos Operativos e oferecê-lo à profissionais que atuam em CAPS AD e em outros serviços de saúde pública que trabalham com o cuidado em álcool e outras drogas por todo Brasil.


Essa proposta foi feita diante da observação e das vivências/experiências práticas dos membros do grupo (alguns já trabalharam ou ainda trabalham em CAPSAD) de que os profissionais do CAPS AD precisam ter formação de qualidade e que os grupos devem ser tratados com técnica, pois são instrumentos de trabalho imprescindíveis às práticas assistenciais em saúde mental de base territorial e comunitária.


Nós profissionais e pesquisadores membros da ABRAMD Clínica, notamos em nossos debates que há, entre muitos profissionais que atuam na saúde mental, uma necessidade de aprofundar conhecimento sobre o trabalho com grupos

Nós profissionais e pesquisadores membros da ABRAMD Clínica, notamos em nossos debates que há, entre muitos profissionais que atuam na saúde mental, uma necessidade de aprofundar conhecimento sobre o trabalho com grupos, que convivem com a ideia, advinda também da parca abordagem do tema desde as graduações, de que não é necessária uma formação específica para atuar em grupos. Concluímos, então, que podemos contribuir e oferecer nosso conhecimento sobre grupos aos profissionais dos CAPS AD. Desta forma, criamos um curso online, para viabilizar maior abrangência, com a participação de profissionais e pesquisadores externos, além de membros da ABRAMD Clínica.


O conteúdo do Curso abrange os seguintes temas: Reforma Psiquiátrica Brasileira; Políticas Públicas e Legislações sobre o uso e abuso de drogas; Redução de Riscos e Danos; Classificação das drogas; Os grupos em Freud; Os grupos para Bion e Pichon-Riviere e Os grupos nos CAPS AD. No ano de 2025, o curso está sendo oferecido pelo segundo ano consecutivo. Ao longo de dois anos contamos com a inscrição de centenas de profissionais e a participação de aproximadamente 200 pessoas de mais de vinte estados, de todas as regiões do Brasil.


A história sobre a vivência humana em grupo é antiga e data da fase pré -civilizatória, ainda que caracterizada pela anomia. Entretanto foi na fase civilizatória que esta prática mostrou sua importância tornando assim uma experiência gregária na vida das comunidades rurais e urbanas. Assim tanto o grupo como a comunidade passaram a ser uma unidade primária fundamental para a vida em sociedade. Os grupos em diferentes culturas assumem dinâmicas multivariadas. Entretanto é necessário fazer uma distinção entre os grupos sociais como agrupamentos naturais das experiências humanas para a valorização da importância do grupo nos processos psicoterapêuticos.  A partir do início do século XX, uma variedade ampla para intervenções em grupos psicoterapêuticos se desenvolveu, seja a partir da psicanálise, passando pela psicoeducação, psicodrama, psicologia humanística, terapia cognitivo-comportamental, refletindo assim as diferentes raízes históricas das psicoterapias grupais. Citaremos alguns dos principais nomes que fizeram diferença no estudo sobre os grupos para o cuidado com a saúde mental, ao longo dos anos: 


1905 - PRATT trabalhou com pacientes tuberculosos no sistema de “classes coletivas”;

          MARSH trabalhava com “doentes mentais” com a ideia de que eles teriam sido adoecidos pelo grupo multidão e assim deveriam ser curados;

1921 - LAZELL oferecia palestras para falar dos efeitos físicos das emoções para epiléticos e pacientes com hipertireoidismo;

1925 - MORENO em 1925 trabalhou com grupos de prostitutas e de crianças, buscando a catarse mental e a espontaneidade da pessoa;

1934 - SLAVSON introduziu o princípio do pequeno grupo.

1940 - SLAVSON fundou o grupo de Palo Alto, com Virginia Satir e Jav Hayley, fazendo pesquisas sobre comunicação e terapia familiar;

        - KURT LEVIN substituiu o conceito de classe pelo conceito de campo e integrou as ciências sociais no estudo dos grupos;

       - BION pesquisou sobre a liderança nos grupos, inicialmente no hospital psiquiátrico na II Guerra e mais tarde na Tavistock Clínica;

1962 – FOULKES surgiu na França com a análise institucional, seguido por DELEUZE, GUATARI, PONTALI, ANZIEU, KÃES dentre outros. (PY, 1987, p.21-31)


Na América Latina os trabalhos grupais foram iniciados na década de 1950, com a ideia de que esta era uma psicoterapia menor (PY, 1987), porque a princípio a proposta estava em desacordo com o modelo analítico clássico. Aqui destacamos a figura de Pichon- Riviére para o desenvolvimento dos grupos com propostas terapêuticas, destacando o que ele denominou de Grupos Operativos.


Considerando o contexto socioeconômico vigente no nosso continente, propõe que a compreensão do que ocorre em um grupo exige um “olhar duplo sobre os sujeitos e os grupos”; e chama atenção para dois eixos (Castanho, 2012): - o vertical que diz respeito a cada pessoa do grupo, distinto e diferenciado do grupo, e o horizontal que se refere ao grupo pensado em sua totalidade.


Sobre a técnica de Grupos Operativos criada por Enrique Pichon-Riviére, em 1946, na cidade de Buenos Aires para um Serviço de Adolescentes de um hospital neuropsiquiátrico para homens, ele nos diz:


a técnica de grupos criada por nós, chamada de grupos operativos, se caracteriza por estar centrada de forma explícita em uma tarefa que pode ser a aprendizagem, a cura no sentido dos grupos terapêuticos, o diagnóstico das dificuldades de uma organização de trabalho, a criação publicitária, etc. Sob esta tarefa explícita subjaz outra implícita, que aponta a ruptura, através do esclarecimento das pautas estereotipadas que dificultam a aprendizagem e a comunicação, significando um obstáculo frente a toda situação de progresso e mudança; ao coordenador cabe no grupo o papel prescrito: de auxiliar os membros a pensar, abordando o obstáculo epistemológico configurado pelas ansiedades básicas.” (Pichon- Riviére, 1975).

 

No Brasil, no decorrer dos anos esta proposta passou a ser incorporada a vários serviços de cuidado em relação a saúde mental.


O movimento antimanicomial brasileiro tem seus primeiros marcos históricos na década de 70, culminando na Carta de Bauru, resultado do II Congresso Nacional de Trabalhadores em Saúde Mental ocorrido em dezembro de 1987. A luta antimanicomial propõe uma mudança radical no cuidado em saúde mental, substituindo o modelo de internações de longa permanência, com isolamento e hipermedicalização por abordagens comunitárias e territoriais. Tal movimento era composto por profissionais, pessoas com histórico de internações e seus familiares. Ele impulsionou a Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB) e a criação de uma rede de serviços substitutivos ao modelo manicomial-asilar (AMARANTE, 2007).



Concomitante, entre as décadas de 80 e 90, se desenvolvia nas políticas de prevenção a IST/HIV a Redução de Danos (RD), no bojo da redemocratização do Brasil e da implementação do SUS. A RD surge como uma estratégia fundamental ao priorizar a autonomia e a dignidade dos usuários de drogas, ao invés da abstinência compulsória.



No início da década de 2000, a RD passou a ser uma abordagem usada em projetos de prevenção a AIDS e Hepatites virais que buscavam abordar pessoas usuárias de drogas e aproximá-las dos serviços de saúde; na sequência foi ampliada como diretriz de cuidado em saúde mental, após a lei 10216/2001 e a criação a nacional dos CAPS AD (FARIA, 2017). A RD, a Reforma Psiquiátrica e o SUS compartilham princípios éticos fundamentais, pois rejeitam abordagens coercitivas e defendem um cuidado humanizado, produtor de autonomia e livre de estigmas. A RD implica na diminuição de vulnerabilidade e de riscos individuais e sociais; para tanto, é preciso considerar as variáveis de desemprego, pobreza, precariedade, ausência de moradia, violência, encarceramento, a impureza ou a qualidade das substâncias, a ausência de serviços e políticas bem como as legislações e normativas vigentes (ARAÚJO, 2019). 


Os princípios norteadores da RD e do SUS se alinham na busca por garantia de um atendimento universal, equânime e centrado na cidadania (FARIA, 2017). As construções da RPB, da RD e da Reforma Sanitária encontram nos grupos operativos uma ferramenta essencial. Os grupos facilitam a construção coletiva de saberes, o enfrentamento de estigmas e a promoção de vínculos saudáveis. Seja em CAPS, em oficinas terapêuticas ou em rodas de conversa e nas abordagens sobre RD, o trabalho grupal fortalece a participação social e a corresponsabilização no cuidado.


 As aulas do Curso são acompanhadas por discussões que relacionam a teoria às diferentes práticas e correntes teóricas dos profissionais participantes. Alguns dos temas abordados são: as dificuldades enfrentadas dentro do CAPS AD por abordagens moralizantes atravessadas por preconceitos, a criminalização sofrida pela população usuária drogas - majoritariamente negra e pobre, as violências relacionadas às questões de gênero e o movimento de contra-reforma psiquiátrica evidenciado pelo aumento de Comunidades Terapêuticas.


Sobre a inserção dos Grupos Operativos, apresentamos algumas possibilidades de aplicação desta técnica, para auxiliar os alunos na ampliação dos tipos de intervenção possível no contexto de CAPS.


Os grupos operativos se definem como grupos centrados na tarefa. A preocupação de Pichon-Rivière era abordar aspectos psíquicos individuais e grupais, através das questões (problemas, aprendizagem) colocadas e definidas como a tarefa, de modo a analisar como os membros se posicionam frente às demandas apresentadas.


Além de explorar a gama de atividades que os profissionais de CAPS podem utilizar com a técnica de grupos operativos, explicitamos três temas que consideramos prioritários como cuidado na condução e manejo dos grupos; são eles: Enquadre, Medo do ataque/perda e Papéis grupais.


Winnicott (1945) define setting como “a soma de todos os detalhes da técnica”. A situação grupal engloba fenômenos que constituem um processo terapêutico onde podemos analisar e interpretar questões que emergem no grupo. Por outro lado, esta situação grupal também precisa de um Enquadre, isto é, um “não processo”, que são as invariáveis do grupo que irão formar uma moldura dentro do qual se dá o processo. Dessa forma, o enquadre seria a parte das invariáveis do grupo operativo e o processo seria o conjunto das variáveis deste mesmo grupo. O processo pode ser realizado quando estabelecemos e mantemos as mesmas invariáveis (enquadre) do grupo (por exemplo, o espaço físico, os horários, os combinados, limites).


Outro tema que Pichon-Rivière (1975,2009) apresenta como um dos pontos importantes em um grupo operativo é o medo do ataque e o medo da perda. Colocamos para os alunos a importância de analisar como estas emoções básicas podem frear o avanço do grupo frente a tarefa que emergiu. O medo da perda está relacionado ao que o grupo já adquiriu (vínculos, aprendizados, defesas neuróticas), ou seja, seria o medo da mudança. O medo do ataque consiste no medo da falta de recursos para a nova situação grupal, criada com a mudança. Novas ansiedades surgem para os usuários, além do sentimento de vulnerabilidade frente uma situação que se sentem indefesos, sem a devida instrumentalização para a tarefa. Aqui cabe o conceito de pré-tarefa, que pode significar um momento grupal de resistência à mudança. O grupo manifesta dificuldades e empecilhos para alcançar o objetivo proposto.


Por fim, precipitamos o olhar para a compreensão e leitura dos principais papéis que as pessoas desenvolvem em um grupo operativo. Existem outros, mas destacaremos quatro deles: porta-voz, líder, bode expiatório e sabotador. Estes papéis podem circular entre os membros do grupo ou ficar mais cristalizados. Evidenciam as posições que cada um assume diante da tarefa que será desenvolvida.


Porta-voz: Usuário que aponta enfermidades, dificuldades do grupo, manifestando o que o grupo sente.

Líder: Direciona o processo de desenvolvimento em torno da tarefa, mas precisa da implicação dos outros participantes para que o grupo alcance os objetivos.

Bode expiatório: Os seus posicionamentos não são acolhidos pelo grupo. Assume um papel de depositário de todas as dificuldades e problemas que ocorrem no processo

Sabotador: Desvia o foco do grupo, ou seja, o trabalho em torno da tarefa. Esta posição não precisa ser inteiramente consciente. Faz justamente o contrário do que é proposto. Esta posição pode levá-lo a uma ruptura com o grupo.


A compreensão desses papeis favorece a leitura da psicodinâmica emergente no grupo durante o processo de execução da tarefa e os papeis ocupados pelos integrantes são as pistas que conduzem à percepção de seus processos individuais que se manifestam nas relações uns com os outros e com os moderadores dos grupos. A explicitação dessas manifestações traz à consciência a forma como cada um se relaciona e quais são os recursos individuais utilizados que contribuem ou que dificultam o desenvolvimento de seus objetivos pessoais.


Escolhemos como conteúdo principal para a nossa apresentação e discussão inicialmente temas básicos como a política sobre drogas e RD e os conceitos básicos sobre as substâncias psicoativas. Apresentamos os principais autores que trabalharemos: Freud, Pichon Riviere e Bion. Nosso foco permaneceu na oferta do conhecimento sobre o grupo operativo diferenciando-o do grupo analítico e oferecendo informação e conhecimento sobre a possibilidade da existência do Grupo Operativo dentro dos CAPS AD.


Para ministrar as aulas os professores foram escolhidos por nós dentro do nosso grupo de organização somados com convidados de fora da própria ABRAMD clínica.


Em 2024 realizamos o Curso de Grupos Operativos da ABRAMD Clínica SP, aberto para profissionais da equipe multidisciplinar, principalmente dos CAPS AD de todo o Brasil, mas recebemos também trabalhadores dos CAPS em geral e de outras áreas da saúde pública.

Em 2024 realizamos o Curso de Grupos Operativos da ABRAMD Clínica SP, aberto para profissionais da equipe multidisciplinar, principalmente dos CAPS AD de todo o Brasil, mas recebemos também trabalhadores dos CAPS em geral e de outras áreas da saúde pública. Foram disponibilizadas 100 inscrições, realizadas após um processo seletivo. Em 2025 o curso foi replicado e está em andamento.


Para a inscrição foi realizado um levantamento sobre as motivações para a participação do curso; a necessidade de trocas com outros profissionais de CAPS apareceu em grande parte das respostas, assim como o interesse por aprofundar o conhecimento sobre o trabalho em grupo ou especificamente sobre grupos operativos, pois, embora a grande maioria dos alunos já trabalhassem com grupos, houve destaque na demanda para aprimorar seus conhecimentos nessa área. Outro tema recorrente foi sobre o cuidado para os usuários de substâncias psicoativas, tanto no CAPS AD, quanto nos territórios.


A maior procura pelo curso foi por parte de psicólogos (36,6%), seguida por enfermeiros, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, embora vários outros profissionais também tenham participado, como médicos, professores de educação física, entre outros; o que revela o interesse de toda a equipe multidisciplinar por essa temática.

                                                                                                         

 

CONCLUSÃO

 

“Quem pariu Mateus que o embale” . Está é uma frase bíblica mas que se aplica ao fato de que somos responsáveis por nossas propostas e nossas criações.

 

A Abramd clínica SP, é um grupo de discussão que preserva sua ideia do cuidado psicodinâmico aos usuários de substâncias.


Preservamos também nossa observação às necessidades do nosso entorno. Não somos um grupo separado do mundo.


Foi neste grupo que surgiu esta ideia da oferta do nosso saber sobre grupos para os CAPS AD que consideramos serem serviços preciosos de atendimento para a nossa população, que requer muito mais cuidado e para tanto, necessita da retomada de investimentos nessa área pelo Estado.


O Estado criou o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) na tentativa de cuidar da sua população nos seus próprios territórios e redes. Os CAPS álcool e drogas (ad) são uma divisão desse trabalho.


Pressupõe-se que os técnicos que atendem a essa demanda devem ter um cuidado nas suas formações pela dificuldade e especificidade do assunto. O fato é que depois de muitos anos, só recentemente é oferecida a estes profissionais uma reciclagem ou apresentação de conhecimentos.


Como responsáveis e por nos considerarmos parte do Estado, como civis cuidamos do “Mateus “e em um ato político, cuidamos um pouco do Estado, ao contribuir com a transmissão e capilarização de conhecimento, afim de formar multiplicadores e dar apoio aos serviços que tem pouco acesso a formação específica.

 

Certamente outras ofertas surgirão e teremos outras possibilidades de atendimentos, dentro das nossas áreas de estudos, pesquisas e experiência profissional.

 

 


REFERÊNCIAS

 

 

ALENCAR, R.; SILVA , R.E.; AVARCA,C.A.C.(org. )  Drogas e Autonomia – Interseções entre clínica e Políticas públicas – Benjamin editorial. 2020

BION, W.R. Experiencias com grupos -Imago Rio de Janeiro 1975

 

AMARANTE, Paulo. Saúde mental e atenção psicossocial. SciELO-Editora FIOCRUZ, 2007.

 

BROIDE , J, (org.)A Psicanálise na cidade – Escuta S.P 2022.

 

BLEGER, J. – Psicanálise do enquadre psicanalítico – 1967

 

CASTANHO, P.; Uma introdução aos grupos operativos: Teoria e Técnica. Vínculo-Revista do NESME, v.9, n. 1, pp 1-60, 2012.

 

FARIA, Ed Carlos C. Redução de danos em um contexto de “Guerra às Drogas": a formação sob a perspectiva de quem atua no SUS. Diss. [sn], 2017.

 

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA):https://www.ipea.gov.br › portal


PICHON – RIVIÈRE , E. O processo grupal. 8a edição - São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009. - (Coleção Textos de Psicologia


PICHON- RIVIÈRE, E. El processo grupal – Del psicoanálisis a la psicologia social (I)-  Ediciones Nueva Visión –, p.152-153, Buenos Aires – Argentina – 1975


PY, L.A. (org.)Grupo sobre grupo – Rocco – Rio de Janeiro - 1987


SILVA,DUQUE, ZEMEL, COSTA E INÁCIO. II ENCONTRO Intercambiantes Brasil: Práticas Nacionais sobre Saúde Mental em Tempos de Necropolítica e COVID 19- Editora Oxente São Paulo- 2021.


SILVA,EAS; COSTA, D.S. Vozes das Ruas : A experiência do Centro de Integração Arte, Cultura, Educação e Saúde- Relato de Experiência-8º.Congresso Brasileiro de Saúde Mental – Abrasme – Julho.2022


WINNICOTT,D.W – Desenvolvimento emocional primitivo - 1945

Celi Cavallari é psicóloga e psicanalista, mestra em Psicologia Clínica pela PUC-SP, supervisora clínica e institucional, conselheira da REDUC- Rede Brasileira de Redução de Danos e Direitos Humanos. Coletivos: Intercambiantes Br, Terapeutas Solidários e outros.


Ed Carlos Faria é psicólogo e psicanalista, especialista em Saúde Mental e mestre em Ensino em Saúde, ambos pela FCM da UNICAMP. Membro do LEIPSI – UNICAMP e é atualmente um dos coordenadores da ABRAMD Clínica.


Felipe Martins é psicólogo, mestre em Saúde Pública pela FSP-USP, redutor de danos, docente e assessor técnico na área de Políticas Sobre Drogas.


Gustavo Duque é psicólogo, especialista em dependência química pelo GREA no instituto de psiquiatria do HCFMUSP, Redes Colaborativas de Cuidados aos Usuários de Drogas nas Comunidades pela UNIFESP e atua em CAPS ad.


Hamilton Kwak é psicólogo clínico especialista em álcool e outras drogas pelo GREA IPq- USP, atua em CAPS ad e consultório. Acompanhante terapêutico.


Maria de Lurdes Zemel é psicanalista da SBPSP, com especialização em grupos terapêuticos, famílias e trabalho com usuários de substâncias, co autora dos livros “Alcoolismo” e Maconha” e colabora com capítulos em muitos outros livros.


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